Na próxima quarta-feira, 15 de abril, contaremos com a presença de Joám Evans Pim numa palestra com o título «Para uma história da Galiza sem estado (e contra o estado)» que terá lugar no local do sindicato de Compostela às 20h.
O incipiente estudo parte da «comuna autónoma» como base de um modelo de organização para a Galiza, tal como as repúblicas de aldeia promovidas por Gandhi na Índia, o confederalismo democrático de Öcalan no Curdistão ou os municípios autónomos zapatistas de Chiapas. A proposta de Mancomunidade para uma Galiza territorialmente indeterminada coloca também em causa a noção de fronteira estatal como limite inflexível para que primem as noções de biorregiões ou bacias hidrográficas.
Como modelo organizativo, parte de um nó básico, a paróquia civil ou bairro vilego, como pequena comunidade livre, autossuficiente e autogovernada em concelho aberto, federada em estruturas superiores comarcais e biorregionais, partindo do princípio de a independência ser começada desde baixo, como acumulação de independências prévias: individual, comunal e comarcal, frente à fascinação revolucionária com a «tomada do poder» para evitar o erro cíclico de assumir estruturas hierárquicas no processo para reproduzi-las reiteradamente.
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